Se os ventos fossem mais amenos...
Se os ventos fossem mais amenos
eu poderia repousar em seus braços
no acalanto sereno que eu tinha
onde descobri nossa forma de amar.
Que o tempo demorou a me dar você
e quando eu pensei que nem mais teria
você surgiu de trás dessa cortina
onde o tempo guarda o amor.
Ah, se os ventos fossem mais amenos!
Entrariam pela janela sem violência
veriam minha emoção, minhas carências
envolveriam-se em nossa paixão.
A promessa da brisa seria cumprida
lá do penhasco ela veria nossos corpos
e os banharia em torpor, calma e delírios
supostamente esperados... quase esquecidos.
Você não teria partido! Ficaria comigo
a desvendar mistérios da nossa confraria
essa ligação assombrosa e repentina
que envolveu, como o vento, nossas vidas.
Se os ventos fossem mais amenos...
quem sabe seus olhos viriam refletir
essa saudade, esse calor sereno
que ainda abriga, a minha alma sozinha.
Durmo ao vento, que se fosse mais ameno
seria uma carícia, não um sofrimento
mas tem a decência de nunca prometer
mais do que pode dar...
mais do que pode ser...
Itanhaém, 27.11.2003
Se os ventos fossem mais amenos
eu poderia repousar em seus braços
no acalanto sereno que eu tinha
onde descobri nossa forma de amar.
Que o tempo demorou a me dar você
e quando eu pensei que nem mais teria
você surgiu de trás dessa cortina
onde o tempo guarda o amor.
Ah, se os ventos fossem mais amenos!
Entrariam pela janela sem violência
veriam minha emoção, minhas carências
envolveriam-se em nossa paixão.
A promessa da brisa seria cumprida
lá do penhasco ela veria nossos corpos
e os banharia em torpor, calma e delírios
supostamente esperados... quase esquecidos.
Você não teria partido! Ficaria comigo
a desvendar mistérios da nossa confraria
essa ligação assombrosa e repentina
que envolveu, como o vento, nossas vidas.
Se os ventos fossem mais amenos...
quem sabe seus olhos viriam refletir
essa saudade, esse calor sereno
que ainda abriga, a minha alma sozinha.
Durmo ao vento, que se fosse mais ameno
seria uma carícia, não um sofrimento
mas tem a decência de nunca prometer
mais do que pode dar...
mais do que pode ser...
Itanhaém, 27.11.2003