Amor fatal
Calada, silencio este alvoroço que quer nascer
Cujo instrumento de guerra e de paz se traduz em você.
Cada passo é um palmo em vão, pois meu amor já não consegue silenciar o que me vai no coração.
Ah! quem me derá gritar aos quatros cantos que te amo, e esfregar na cara do mundo que não foi apenas sonho.
Te tenho em meu leito, plácido e terno, como um meio termo entre o céu e o inferno.
Mas naõ posso declarar o objeto do meu desejo, e como consolo e súplica de silêncio, cala-me com um beijo.
Porém, mesmo que o mundo não possa saber o objeto do meu amor,
De forma irrefutável saberão que te amo com tudo o que tenho e com tudo o que sou.