Ar

O teu amor me causa febre quando fúnebre

Como aprecio o teu ciúme,ó meu algoz

O quanto devo aos teus anseios tão imunes?

O quanto valho aos teus olhares mais impunes?

Desejo a ti tudo o que é bom,tudo o que é meu

Um mero e cris afago ao casto coração

O que prometo é quase incerto,e à ti não meço

o tanto padecer por tua aceitação

Aparte enfim o então vão óbvio

Me aceite sóbrio,

que o amor é falto em paz até suas entranhas

Por que me turbo ao ressoar de língua estranha?

Por que me achego e tu me encobres tuas manhas?

Doar é dor

Meu ar é amor que não se ganha

Belfort
Enviado por Belfort em 15/02/2010
Reeditado em 19/10/2010
Código do texto: T2089014
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