AMOR
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas...
Neruda
Verbete de nº 01 do meu “pequeno dicionário amoroso”
Edna Lopes
O amor que se derrama pelos olhos e
fala pelos cotovelos,
é o mesmo que se aquieta, silencia e sonha.
O amor que quer apenas um sorriso e
um afago nos cabelos
é o mesmo que se esbalda
num oceano de paixão.
O amor que se alimenta
da poesia da vida
é o mesmo que arde,
fome de vida no toque,
na fantasia que acende o desejo.
O amor que se sabe grande
nos pequenos gestos de ternura,
é o mesmo que se reconhece pequeno
diante do cotidiano autofágico.
O amor que ama, admira, torce, protege, encoraja
é o mesmo que se ausenta, mas
“fecha os olhos de saudade”
até do que ainda não viveu.
Um e outro se sabem queridos, amados.
Um e outro alimentam projetos de felicidade comum, sonhos.
A medida?
Um no outro.
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas...
Neruda
Verbete de nº 01 do meu “pequeno dicionário amoroso”
Edna Lopes
O amor que se derrama pelos olhos e
fala pelos cotovelos,
é o mesmo que se aquieta, silencia e sonha.
O amor que quer apenas um sorriso e
um afago nos cabelos
é o mesmo que se esbalda
num oceano de paixão.
O amor que se alimenta
da poesia da vida
é o mesmo que arde,
fome de vida no toque,
na fantasia que acende o desejo.
O amor que se sabe grande
nos pequenos gestos de ternura,
é o mesmo que se reconhece pequeno
diante do cotidiano autofágico.
O amor que ama, admira, torce, protege, encoraja
é o mesmo que se ausenta, mas
“fecha os olhos de saudade”
até do que ainda não viveu.
Um e outro se sabem queridos, amados.
Um e outro alimentam projetos de felicidade comum, sonhos.
A medida?
Um no outro.