Doce Neblina
Entre as melhores palavras
Impossível escolher adequadas
Na descrição de tal sentido
Que rumou o coração.
Diante do entardecer
A angustiante distância que se avizinha
Um prenuncio do escuro aos olhos.
Gélida brisa de emoções
Forte aperto, medo dilacerante
Remediado por sementes de esperanças
De dias vindouros.
Anseio de incerteza
Espectativas novas
Pequeno brilho inebriante.
Será que é a ti que pertenço?
Nada decifro neste olhar profundo
Falta, então, a paz
Necessidade de gravidade perdida
Até que os sonhos preencham as lacunas
Cravadas pela ausência entontecente.
E a neblina do destino
A tudo encubra novamente.