O POETA E O AMOR


O poeta sempre soube fingir
Ou transformar a dor em amor
Mesmo na hora de partir
Despede-se com muito calor.

Ele finge que nunca amou
Mesmo estando a amar
As rimas que o consolou
Agora o estão a condenar.

Dizem que ele fingiu
Que um sentimento camuflou
Com ironia ele sorriu
Diz que no amor nunca acreditou.

Poeta parecesse com o palhaço
Sorrir quando quer chorar
Esta comparação eu lhe faço
Pelo que leio em seu poetar.

Mas todo poeta tem um sentimento
Guardado dentro de seu coração
Seja de dor ou contentamento
Faz ele escrever linda composição.

Sabe descrever o amor como ninguém
Pois ele o vive em cada poesia
A dor já experimentou também
Mas não foge e não sente covardia.

Poeta amigo da tristeza e da saudade
Dos sonhos das ilusões e fantasia
Será que já viveu alguma realidade?
Ou somente a descreve em poesia.





ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 13/02/2010
Reeditado em 23/06/2011
Código do texto: T2084940
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