Jóia rara
Ao vê-la, revelando as suas formas,
diga-me, em que fonte bebe a água,
ou da sua vida, quais são as normas,
não envelhecendo, nem tendo mágoa.
Não diga os anos. Se já foram tantos,
ao contemplar seu belo corpo, padeço.
Ainda nas belas formas, meus encantos.
És jóia rara. Todo o pecado ao avesso.
Para tê-la, ofereço-me sem armadura.
Sem tocá-la, em delirantes vendavais,
os meus sentidos em desejos sensuais...
Quero você, minha borboleta indefesa,
ainda que mergulhada na sua incerteza,
para se entregar a esta total loucura...
Oswaldo Genofre
Ao vê-la, revelando as suas formas,
diga-me, em que fonte bebe a água,
ou da sua vida, quais são as normas,
não envelhecendo, nem tendo mágoa.
Não diga os anos. Se já foram tantos,
ao contemplar seu belo corpo, padeço.
Ainda nas belas formas, meus encantos.
És jóia rara. Todo o pecado ao avesso.
Para tê-la, ofereço-me sem armadura.
Sem tocá-la, em delirantes vendavais,
os meus sentidos em desejos sensuais...
Quero você, minha borboleta indefesa,
ainda que mergulhada na sua incerteza,
para se entregar a esta total loucura...
Oswaldo Genofre