Amor de Carnaval
Dançam no tapete de confete
Corpos perfumados de alegria.
O olhar da dançarina coquete,
Inebriado de fantasia,
Surpreende um Pierrô deprimido.
Levada pela algazarra vai,
Estende-lhe a mão do devaneio,
E ele sedento de ilusão cai.
Deslumbra-se ela, coração cheio,
No sorriso, o amor retraído.
Só uma noite de Carnaval,
Entre cortinas de serpentinas,
Sabendo que o fim era fatal,
Levou-a a emoção das purpurinas.
E o Pierrô? Já não tão preterido...
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