Canduras

A tua fonte

Inebria, aquece as virtudes

Em pitorescas sinfonias

Compostas no contrapasso

Deste gênio que habita o peito,

A palavra, a passagem do sentimento!

O teu abraço

Emociona, constrói lamentos

Sublimando instantes singulares,

Expostos na pele arrepiada

D’alma desnuda em claves,

Dissonâncias, o ardor em pleno voo!

A tua luz

Encanta, ilumina os mistérios

Acesos por pseudônimos gregorianos

Escritos no ventre mulher

Desta escultura que veste a silhueta,

O olhar, a sedução em melodias sussurradas!

O teu beijo

Renasce, mescla elementos

Invadindo a percepção em glamoures,

Dispostos entre os poros sedentos

Pelo próximo gole de paixão

Que quero beber por amor!

Auber Fioravante Júnior

11/02/2010

Porto Alegre - RS