Mais novo Devir

É embaralhado num emaranhado de cabelos

O destino distribuía rindo cada carta

E não sabia pela qual dedicaria tributos

Os olhos fechados entreguei na mão da vida

A peça estava armada

E entre as luzes e o levantar das cortinas

Enxergava o risco e tudo mais

Logo atrás e bem maior a vontade do destino

Que visse o meu encenar ser eu

Que visse o meu sentir por ti

Que visse o meu mais novo devir

Que na realidade tudo

Tudo isso e muito mais

Era reflexo de tua luz

Um gesto, um olhar e um sorriso

O suficiente para desmoronar

Um castelo de ilusões

As muralhas de falsa proteção

Os esconderijos para minha solidão

És parte marcada em mim

És amada

És eternizada dentro de mim

Alexandre Bernardo
Enviado por Alexandre Bernardo em 12/02/2010
Código do texto: T2083485