Amar inseguro


Oculto o a gana encravada em meu peito...
Não por muito a seguro, no ciúme é nulo tentar controlar o coração...
Recaio em ódios insanos nada humanos,
Por amar, por amor;

Sou mesmo capaz de sufocar a dor enraizada na distancia;
Mesmo longe preservo a repugnância instalada na discrepância do inconsciente...
Afixo o olhar ao horizonte paisagem alguma visualizo;
São só instantes desprovidos da presença que acalma...

Solitário sou, não nego, carente estou, afirmo...
Meu coração é frágil, menos imponente me julga
e me alerta do perigo de perde-la...

Não possuir-te é o que me mata,
retira meu sono e arrebata, toda a hegemonia do ser seguro,
estou sobre o muro e vigio você, pois te amo...

Grasel
Enviado por Grasel em 11/02/2010
Reeditado em 12/02/2010
Código do texto: T2082308
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