À OUTRA

A nossa história clandestina muitas cenas assistiu;

Do que o destino ofereceu e permitiu só pra nós dois e ninguém mais;

Somente o vínculo amante seria capaz de acatar o que a vida nos serviu;

Pois tudo que a moral nos proibiu, tornou-se o prazer de nossa paz!

Eu fiz alarde no calor de numerosas promessas;

E disse que agiria às pressas para nos tirar das sombras;

Citava o exemplo das ondas para não estar presente nas festas;

Aparições incertas, sob o terror de eventuais rondas!

Publicamente dois atores, amantes na intimidade;

Nas esquinas da obscuridade, discursos de esperança;

Um jogo cheio de desconfiança, refém de sua saciedade;

Um misto de crueldade com ingenuidade de criança!

Agora passa a ser um porto que ampara essa navegação;

Seguro em tua mão e nos teus olhos digo o que teu coração não quer;

Não vou honrar a tua fé, desfaça as malas e esvazie a emoção;

Peço perdão, mas meu lugar é com minha mulher!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 11/02/2010
Código do texto: T2081705
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