Tudo em nosso amor é depressão e firmamento
Que vai de um fogo leve que incendeia nosso sentir
Até gozo pantagruélico que dá asas aos devaneios
Onde ardem paixões, dúvidas e crepitam os tormentos 
 
Porque ele faz puros e impuros nossos pensamentos               
Das coisas ínfimas às grandes, tudo nele transborda
Ora encarnado como real, ora sonho, tudo intenso, 
Quando é presente ou quando nasce no alheamento
 
Porque tudo nesse amor tem dimensão, se inflama
E por ser afirmado no delírio, jã não posso sustentar
Se amar-lhe é um vento que atiça ou apaga a chama   
 
Assim se tiver que perdê-la em algum momento
Lembrarei desse amor que juntou nossas almas
Que foi 
síntese da vida, morte e arrebatamento!




Goiânia, 10/02/10
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 11/02/2010
Reeditado em 10/08/2020
Código do texto: T2081661
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.