Á Isabel

À Isabel Augusta (minha metade)

Porque é uma deusa que me conduz

Tenho a vida cheia de luz

E não há trevas no meu caminho.

Sigo no tempo, de passo certo,

Ainda que esse tempo esteja perto

De um findar que já adivinho.

Os anos passam, não perdoam

E os meus parece que voam,

Depressa chegarão ao fim.

Serei pó, erguido ao vento

E para além do pensamento

Nada mais terás de mim.

Alberto Carvalheiras
Enviado por Alberto Carvalheiras em 10/02/2010
Reeditado em 07/11/2011
Código do texto: T2080485
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