Quase iguais

É bom saber

que não és a única companhia,

existe lá fora

um mundo me esperando.

É bom saber

a forma de encontrar,

tudo aquilo

que estou a buscar.

É bom saber

que posso encontrar

quem mostra sua verdade

ou quem mascara

a forma de viver.

É bom saber

que posso

reconhecer a farsa,

sem que seja preciso

muito sofrer.

Se a vida me enleva

e você me engana,

nessa barganha

do melhor ou do pior,

do sorriso verdadeiro

ou da falácia das intenções,

eu crédulo, aparente,

só desperto ,

sem despeito só mudo meu olhar.

E acuso que até te desconheço

e descubro em outro alguem

algo melhor.

O especial se torna então presente

em gestos e momentos quase iguais

aos que contigo

passei tempos atrás.

Parece que tudo se repete,

mas na essência

são sabores bem distintos,

do sincero e da desfaçatez.

E,

enquanto a solidão te assola,

lembra,

que o abandono

de todo o amor,

foi teu!

luiz alberto s monjeló
Enviado por luiz alberto s monjeló em 07/02/2010
Reeditado em 08/02/2010
Código do texto: T2074700
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