Apanhei o meu violão
E sentei-me à beira do regato,
Sem saber o por quê...!
Olhei o céu,
A lua...!
Dedilhei alguns acordes,
Sustenidos, dissonantes,
E soaram... suplicantes!
Tão amantes...!
Lembrei do teu rosto
Tão sereno e doce...!
Teus cabelos perfumados,
Agitados pela brisa
Que a chuva trouxe...!
Então tive a certeza
De que era amor
Aquela dor
Lá no fundo
Que me incomodava
 Na tua ausência...!
Então cantei,
Ou melhor, chorei
Em súplicas...!
 “Por favor, não me deixes,
Nunca mais me deixes...!”
 
. . . . . . . . . . .
 
E o violão calou sozinho
Sem entender nada...!





... Por favor, nunca mais me deixes!i!


















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