Paralelos
Oh meu querido errante!
Como pode acreditar que não me ama?
Tua poesia mostra desventura,
Por ter meu corpo do teu distante.
Eu te quero com um sentimento tão forte
Que machuca meu peito.
Sempre tento outro caminho, outra sorte,
Mas qualquer sonho longe de ti é logo desfeito.
Somos duas almas peregrinas,
Atraídos pelo destino, doce laço!
Caminhos paralelos,
Nunca haverás de ter-me em teu abraço.
Não posso queixar-me, esse amor deu-me o encanto.
Deu-me asas, voei tanto!
Se hoje fere-me a incerteza
Daqueles sonhos não tira a beleza.
Não foi tudo em vão,
Pode ter sido fugaz, incompleto...
Mas despertou em mim tamanha paixão
Que de gozo meu verso está repleto.
Oh meu querido errante!
Como pode acreditar que não me ama?
Tua poesia mostra desventura,
Por ter meu corpo do teu distante.
Eu te quero com um sentimento tão forte
Que machuca meu peito.
Sempre tento outro caminho, outra sorte,
Mas qualquer sonho longe de ti é logo desfeito.
Somos duas almas peregrinas,
Atraídos pelo destino, doce laço!
Caminhos paralelos,
Nunca haverás de ter-me em teu abraço.
Não posso queixar-me, esse amor deu-me o encanto.
Deu-me asas, voei tanto!
Se hoje fere-me a incerteza
Daqueles sonhos não tira a beleza.
Não foi tudo em vão,
Pode ter sido fugaz, incompleto...
Mas despertou em mim tamanha paixão
Que de gozo meu verso está repleto.