O Encontro
Chegou, simplesmente chegou...
Sutil, delicada, sem pedir licença
Logo, revelaste ser um furacão consumindo de maneira sedutora.
Oh! pobre mortal que cruzaras teu caminho.
Destino? Acaso? Reencontro? Re-en-con-tro!
Em fim, envolvendo,tragando...
Ainda sob a cortina negra cheia de pequenos furos
Meus olhos fotografaram a silhueta mais perfeita
Iluminada pelo prateado celestial
A beira de um velho conhecido, embora cada momento
Pareceu-me ter sido o primeiro, único, mágico...
Alquimia? Alquimia! Por quanto tempo ainda far-me-ia espera,
Privar-me-ia de beber cálices e mais cálices dessa porção que me embriago
A cada dia e faze-me tão bem?