PEREGRINA
Quem sou eu para julgar o teu passado
Se réu confesso sou um triste pecador
Querendo apenas viver sempre ao teu lado
Buscando ser teu único e verdadeiro amor.
Lembranças de promessas esquecidas
Desencanto em amores passageiros
Marcas no rosto de noites mal dormidas
Belos sonhos transformados em pesadelos.
Na mesa um copo de cerveja e olhar distante
Vendo o tempo passar acelerado
Cativo da solidão alucinante
Querendo tão somente ser amado.
Amargurado, sem forças para na vida prosseguir
Fui presa fácil das armadilhas do destino
Vagando pelo mundo sem saber aonde ir
Vendo flores onde só havia espinhos.
Então surgiste peregrina da esperança
Como um espelho refletindo minha agonia
Julgando que não me merecias
Sem perceber que do amor...És tudo que eu queria.