Suaves gestos que dominam
Domina de vez a textura
O seu olhar é pintura imaginária
No desejo pincelado e escorregadio
Veleja o corpo na calmaria das brochuras
Em cores ardentes, saboreie entre os dentes as vontades.
A voz silenciosa e caprichosa nos escritos das paredes
O tempo é passado a limpo e abrem-se as clareiras.
No lixo do passado, lentamente, o vai e vem das novas vibrações.
Serei a rede da parede, parada, atada, em novas formas.
Seduzida como o quadro que emoldura,
Perpetua no amor que ilumina,
A paixão seduz e homenageia a arte
A obra é a energia apalpada na carne.
O amor domina o ambiente e cria esculturas.