O Amor…(III)
Campo de batalha
Onde todos os dias
A luta é perdida
A luta é ganha…
Palco supremo
Onde as sombras se digladiam com a luz
Onde a mortalidade deixa de fazer sentido
Quando abandono o meu lado mais sombrio
E sei
Ou sinto
Que estás comigo…
Grito dilacerante
Da mais pura
E gritante saudade
Noite perdida
Ou adquirida
Quando a passo a escrever
Coisas que quero belas
Para Ti
Que provêm do fundo mais genuíno do meu ser
Sentimento único
E indivisível
Perene
Indestrutível
Flor colhida
No alvor de uma madrugada
Que te entrego com um beijo
Como numa carta selada
Mas aberta ao mundo
Onde reafirmo
Em mil línguas
Infinitas expressões
Que até os povos que podem vir das estrelas
Podem entender
Pois és a única adversária
Á qual me quero render
E não me importar
Que o tempo me massacre
Passe por mim
Desde que ele ao passar
Veja e entenda
Que é contigo
Que eu quero estar
Até ao meu último fôlego
Até à vontade existencial que me move
Se esgotar…