O Amor…(III)

Campo de batalha

Onde todos os dias

A luta é perdida

A luta é ganha…

Palco supremo

Onde as sombras se digladiam com a luz

Onde a mortalidade deixa de fazer sentido

Quando abandono o meu lado mais sombrio

E sei

Ou sinto

Que estás comigo…

Grito dilacerante

Da mais pura

E gritante saudade

Noite perdida

Ou adquirida

Quando a passo a escrever

Coisas que quero belas

Para Ti

Que provêm do fundo mais genuíno do meu ser

Sentimento único

E indivisível

Perene

Indestrutível

Flor colhida

No alvor de uma madrugada

Que te entrego com um beijo

Como numa carta selada

Mas aberta ao mundo

Onde reafirmo

Em mil línguas

Infinitas expressões

Que até os povos que podem vir das estrelas

Podem entender

Pois és a única adversária

Á qual me quero render

E não me importar

Que o tempo me massacre

Passe por mim

Desde que ele ao passar

Veja e entenda

Que é contigo

Que eu quero estar

Até ao meu último fôlego

Até à vontade existencial que me move

Se esgotar…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 05/02/2010
Código do texto: T2070443
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