Para Pâmela
Debruço meu olhar em tua face terna
Festejando-te com as mãos.
O tempo, efêmero, nos esquece
Deixando-nos a mercê da brisa
Que embala vestígios de sonho e realidade.
Confuso fico, sem saber se estou na terra ou no céu.
Especulo traço a traço o teu rosto,
Que unidos formam e revelam uma escultura
Simples e pura
Delineada com perfeição.