Ante/Agora
Provocava, eu provoco
Talvez, por um erro, até invoco
E vem, naturalmente a sensação
Que une a nos dois em singular ação
um nariz, a distância cobria
Tão brincalhões, riamos entre toques
Nos nossos jogos de choques
que só a gente entendia
Bebia a sua felicidade
entregava minha voracidade
Era ela que alimentava
mas inutilmente, não saciava
O culpido da filosofia
Cria o laço que por nos é compreendido
Faz com que a gente sorria
Das piadas de um dia ganho ou outro perdido
É erro que cometo em dizer
Atraves desta, a tradução
Mas, mesmo que todos possam ver
Eu quero negar agora minha razão
Por motivo basico
O mesmo que me faz negar a solidão
E me proteger do frio
Com as suas mãos
E o frio que sinto
Me lembra do calor de outrora
Não odeie, eu não minto
Seus lábios ainda são meus agora