Ante/Agora

Provocava, eu provoco

Talvez, por um erro, até invoco

E vem, naturalmente a sensação

Que une a nos dois em singular ação

um nariz, a distância cobria

Tão brincalhões, riamos entre toques

Nos nossos jogos de choques

que só a gente entendia

Bebia a sua felicidade

entregava minha voracidade

Era ela que alimentava

mas inutilmente, não saciava

O culpido da filosofia

Cria o laço que por nos é compreendido

Faz com que a gente sorria

Das piadas de um dia ganho ou outro perdido

É erro que cometo em dizer

Atraves desta, a tradução

Mas, mesmo que todos possam ver

Eu quero negar agora minha razão

Por motivo basico

O mesmo que me faz negar a solidão

E me proteger do frio

Com as suas mãos

E o frio que sinto

Me lembra do calor de outrora

Não odeie, eu não minto

Seus lábios ainda são meus agora

Diego Menezes
Enviado por Diego Menezes em 04/02/2010
Código do texto: T2068370
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