RETORNO
Senti ao longo da jornada,
Um vento poderoso e implacável...
Ele me devolveu a terra, o céu,
O mar, as estrelas, os sonhos...
Um retorno ao santuário sagrado da vida.
A luz das pedras mais preciosas, nas palavras,
Sementes trazidas no bolso do destino,
Numa colheita nas malas da memória.
No meu envolvimento profundo com a vida,
Pulsantes laços sagrados,
Para comungar com a alma,
Anseio e devaneio...
Peço, não destrua a pureza da vida,
A chama que, do silêncio, fez-se melodia,
Dos mais secretos desejos e sua essência.
Eu, já no prelúdio, sabia
Que não há como refrear os sonhos,
Tudo é valido para manter-se vivo...
Apenas o presente torna-se a única realidade
E a capacidade de despojar-se da pele,
Da dor, e até do amor...
Guardando-o dentro de si pela eternidade.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Senti ao longo da jornada,
Um vento poderoso e implacável...
Ele me devolveu a terra, o céu,
O mar, as estrelas, os sonhos...
Um retorno ao santuário sagrado da vida.
A luz das pedras mais preciosas, nas palavras,
Sementes trazidas no bolso do destino,
Numa colheita nas malas da memória.
No meu envolvimento profundo com a vida,
Pulsantes laços sagrados,
Para comungar com a alma,
Anseio e devaneio...
Peço, não destrua a pureza da vida,
A chama que, do silêncio, fez-se melodia,
Dos mais secretos desejos e sua essência.
Eu, já no prelúdio, sabia
Que não há como refrear os sonhos,
Tudo é valido para manter-se vivo...
Apenas o presente torna-se a única realidade
E a capacidade de despojar-se da pele,
Da dor, e até do amor...
Guardando-o dentro de si pela eternidade.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso