Amor...Vamos fugir!
Oh amada minha!
São inúmeras balas de metralhadoras beijando o céu azul
De cima do mesmo céu e agora com uma coloração cinza e sem o sol
Aqueles aviões caças lançam os seus mísseis
Nossa! Foi de encontro à centena de belas casas que por hora não as mais são!
Ouça! Gritos de pavor próximos o que delas restaram.
Estão sobre os escombros!
Que alívio! Os chegou o socorro!
Outros mísseis vão à direção daquele aprazível arvoredo
Onde nele reinam em abundância as maravilhas da mãe natureza
Ouça querida! Pássaros piam num alvoroço!
Seus pios soam tristonhos, sem cantos pelos seus peitos em dor.
Veja! O que veio do alto e cá caiu aos nossos pés!
Oh céus! Flores mortas! Rosas chamuscadas sem as suas vidas em cores!
II
Amor... Vamos fugir!
Juntos para aquele esquecido vale de campos verdes onde lá eu a tive!
Lembro-me que quando deitávamos rolávamos abraçados pelo gramado
Só viríamos a parar num chão forrado de folhas a margem de um riacho de águas cristalinas
Ali, insignes borboletas como sempre dando o ar da sua graça
Pássaros cantando felizes dos seus peitos estufados em alegrias
No céu azul o brilhante astro-rei
Nas manhãs nos sorrindo do seu bom-dia
Ao cair da tarde nos deixando a sua gostosa saudade
Lembrança boa que eu tenho do sopro do vento fresco outra vez um pouco mais intenso;
Quando assim eu me maravilhava pelos seus cabelos longos
Que o emaranhava!
Como nós beijávamos e como pegávamos fogo e muito mais
Quando fazíamos amor gostoso naquele lugar calmo;
Do vale da paz o vale da felicidade!
E como eu te amo!
Amor... Vamos fugir!
Pra lá agora!
Vamos...
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Visite textos e áudios anteriores a este.
Anterior a este:
Se não soubesse amar eu não teria o teu amor
Link abaixo:
http://www.claudemirlima.prosaeverso.net/audios.php
Claudemir Lima – 01/02/2010.
Oh amada minha!
São inúmeras balas de metralhadoras beijando o céu azul
De cima do mesmo céu e agora com uma coloração cinza e sem o sol
Aqueles aviões caças lançam os seus mísseis
Nossa! Foi de encontro à centena de belas casas que por hora não as mais são!
Ouça! Gritos de pavor próximos o que delas restaram.
Estão sobre os escombros!
Que alívio! Os chegou o socorro!
Outros mísseis vão à direção daquele aprazível arvoredo
Onde nele reinam em abundância as maravilhas da mãe natureza
Ouça querida! Pássaros piam num alvoroço!
Seus pios soam tristonhos, sem cantos pelos seus peitos em dor.
Veja! O que veio do alto e cá caiu aos nossos pés!
Oh céus! Flores mortas! Rosas chamuscadas sem as suas vidas em cores!
II
Amor... Vamos fugir!
Juntos para aquele esquecido vale de campos verdes onde lá eu a tive!
Lembro-me que quando deitávamos rolávamos abraçados pelo gramado
Só viríamos a parar num chão forrado de folhas a margem de um riacho de águas cristalinas
Ali, insignes borboletas como sempre dando o ar da sua graça
Pássaros cantando felizes dos seus peitos estufados em alegrias
No céu azul o brilhante astro-rei
Nas manhãs nos sorrindo do seu bom-dia
Ao cair da tarde nos deixando a sua gostosa saudade
Lembrança boa que eu tenho do sopro do vento fresco outra vez um pouco mais intenso;
Quando assim eu me maravilhava pelos seus cabelos longos
Que o emaranhava!
Como nós beijávamos e como pegávamos fogo e muito mais
Quando fazíamos amor gostoso naquele lugar calmo;
Do vale da paz o vale da felicidade!
E como eu te amo!
Amor... Vamos fugir!
Pra lá agora!
Vamos...
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Claudemir Lima – 01/02/2010.