Doce Encanto II
Doce encanto II
Doce encanto que fervorosamente desejo,
nesse eflúvio celestial da madrugada,
nesse crepúsculo primaveril do beijo,
na sombra inerte e fria da noite estrelada.
Vem a mim solitário meu doce encanto,
não seja uma sombra que a esmo vagueia,
cobrindo as flores do Éden santo,
seja o amor puro que o poeta anseia.
Se eu pudesse ser puro e teu amor merecer,
acalentaria as lágrimas de meus olhos estanques,
tamparia para choroso e incrédulo não ver,
que o teu amor e teu encanto é dirimente.
Ah! doce encanto que orquídea te exalou?
Depois a floresta todas aromada se curvou,
para então apreciar o teu encanto docemente.