Refém da Razão
Seduz-me tão fácil,
Viajo no leito dos teus braços,
Embaraço-me numa paixão eloqüente.
Sei que a ti não te pertences.
Por que me deixas á margem
Quero fugir da razão
De um amor torturante.
Quando sinto tua mão flamejante
Fisgando meu corpo,me intrigo.
Tua voz acende em palavras
Ao dizer verdades brincando.
Por alguns minutos entro colapso,
Tento te sintonizar e encontro-me fora do ar.
Em frações de segundos,
Torno-me refém do espasmo.