NO OLHAR.
É na embriagues d’uma alma,
Na insensatez d’um destino,
Que olhares se cruzaram,
No fogo da paixão.
Como lança envenenada,
Cravou se no peito,
Sangrou se no corpo os desejos.
Ardentes, perdidos, expressivo!
Nas mãos que doce afaga,
Na pele que germina se em água,
Deleite em brasa,
Corpos em disposição ordenada.
E no ritmo dos olhares,
O toque dos lábios,
Sensíveis, discretos,
E loucamente querendo ousar!
É na embriagues d’uma alma,
Na insensatez d’um destino,
Que olhares se cruzaram,
No fogo da paixão.
Como lança envenenada,
Cravou se no peito,
Sangrou se no corpo os desejos.
Ardentes, perdidos, expressivo!
Nas mãos que doce afaga,
Na pele que germina se em água,
Deleite em brasa,
Corpos em disposição ordenada.
E no ritmo dos olhares,
O toque dos lábios,
Sensíveis, discretos,
E loucamente querendo ousar!