Sedução


Repousa em delírio meu olhar,
sua beleza incandescente retirando o ar;
Sôfrego suspiro a chamejar;
Mais uma dose de sua nudez é o que quero o que venero...

Distorcida lucidez a que a mim se impõe;
Ar rarefeito, minha própria vontade eu rejeito;
Sim me deleito no prazer de te ver e te ter,
não querer é improvável, inevitável o gozo no simples reflexo de meus olhos...

És mais ainda não nego,
como minha própria vida eu a aceito,
sem respeito te toco, quero, possuo minha agora...

Sim apenas por uma hora;
Nada mais em outrora;
Más, eterna em minha memória...
Grasel
Enviado por Grasel em 30/01/2010
Código do texto: T2060264
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