Poema Insano
Eu enfrentei tantos moinhos
Na verdade enfrentei sozinho
O medo, a solidão e a confusão
De um vaso grego...
Indizível vaso modelado
Que eu nunca consegui entender
Será que na tua forma está o molde
da moça que Deus vai me conceder?
Enquanto passeio pelo cosmo
Eu sou cometa
Ela é uma borboleta
O universo é todo nosso
Vamos meu amor assentar a areia
Correr feito crianças pelo Éden
Vamos que a gente consegue
Eu ser poeta você sereia
Vamos meu amor atravessar o invisível
O amor é o pai impulsivo da dor:
Quando se ama mas não se tem
Quando não se encontra alguém
Quando ela for
E eu estiver sozinho mais uma vez