Perdão

Sombras, ah, sombras!
Não posso mais viver à sombra do passado,
Busco a luz de um novo dia, pois que renasci,
Não vivo mais nas trevas da minha culpa.

Busquei o perdão e a mim mesma perdoei,
Sou filha de um Pai Celestial,
Que pode perdoar e absolver.
Qual pai recusaria ao próprio filho,
A chance de se restabelecer?

Mas, ao perdoar, disse-me o Pai:
“Aprendes a perdoar a ti também!”
E foi quando descobri, que maravilha,
Era só o meu perdão que me faltava.

Meu Pai, que tudo pode e tudo vê!
Aqui estou eu e venho agradecer,
Pois me ensinaste, Pai, e eu não sabia,
Que o perdão deveria começar por mim.

Meu Deus, por quanto tempo me culpei,
Estacionei-me às margens da minha própria vida!
Deixei de caminhar, me condenando,
Sem perceber que, com isso, atravancava a minha cura.

Oh, Pai Celestial, muito obrigada!
Por tirar-me a venda da fronte triste...
Agora, sigo em frente, vou feliz,
Cumprindo a minha missão, pois ela existe!

(13/09/2002)
Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 30/07/2006
Código do texto: T205513
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