A chuva do amor passou
Foi forte feito uma tempestade de uma tarde de verão
E tão bonito quanto o barulho que faz os raios e o trovão
Se tornou constante parecido com as manhãs quando nasce o sol
Era doloroso como se a própria pele estivesse na carne viva
Estraçalhando feito o rasgo que faz um anzol
Durou muito e pouco feito o tempo
Doei-me a isso feito a fome que morre com o pão
Doeu muito feito o ferro em brasa
Dilacerou e fez pedaços de uma sincera emoção.
Não,não.
Era bom, digo de antemão
Mas bom pra um, para o outro pode não ser não
O que mais chove aqui dentro não é a tempestade
É a enxurrada das lágrimas de ver em destroços o meu coração
Sim, sim.
Boas lembranças existem se as busco
Só não encontro agora uma boa solução
Se ter feito cair em ti uma cachoeira de amor lhe foi ruim
O que restou de dois soterrados foi a poça do fim e a gota de solidão.