SONETO.

Dai-me um beijo destemido,

Que priva-me da morte

E dormirei em teu seio oprimido,

Serei eternamente seu consorte.

Dai-me esperança de ventura,

Que escreverei em meu epitáfio,

Tive a virgem mais bela e de tal formosura,

Saí da vida sem fracasso.

Dai-me sua beleza virginal,

Que acolherei em meu seio,

A visão de meus amores matinal

E a insanidade de meu desvario.

Dai-me o amor sonhado,

Que nessa vida tenho procurado!

RENGAV
Enviado por RENGAV em 27/01/2010
Código do texto: T2054023
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