MEU AMOR.

Navegando as ondas da paixão encontrei seu fruto,

Centro de gravitação a pulsar, viver morrendo,

Plasma único de meu ser, alimento de meu corpo,

Bebi o amor fecundo dos segredos pródigos,

Escolha da vontade escrava, mortificada de joelhos ao desejo,

Castrado pelo futuro incerto restei, nada mais era existir sem seu corpo,

Altar de meus pecados,

Chama de minha ansiedade,

Alento de minha angústia,

Paz de minhas mãos ao toque de suas entranhas,

Loucura que se faz sanidade no calor tornado febril,

Presença de tudo no pouco que sou e muito que quero,

Você, meu amor.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/01/2010
Código do texto: T2053753
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