O Amor ensinou-me…:
Que nunca
Nunca
Nunca…
As sombras
Devem prevalecer
Pois corremos
O risco absurdo
E insensato
De o ver
Morrer
De termos que possuirmos uma fé infinita nele
Como no Invisível
Que tal como na transcendência
As coincidências
São uma forma
De ele se manifestar
Sem que se note
São uma forma
De termos de estar atentos
Aos mais pequenos sinais
E nele
Nunca deixarmos de acreditar
Do cinismo
E a mentira
Serem inimigos
Que nos condenam
A uma pérfida mortalidade
Que nos condena
A sermos velhos sem sonhos
Mortos antes do tempo
Que nos retiram
Da vida
A impoluta verdade
Que deve reger
O Reino dos Céus
Na Terra
Que é o Reino do Amor
Que deve transcender
Qualquer tipo de amargura
A mais lancinante
E profunda dor
Diz isto
Quem já viveu
Mil infernos
Mas que nunca perdeu a fé
Pois
Para mim
O Amor
É como uma religião
Podemos questioná-lo
Mas nunca duvidar
Do seu cerne
Da sua substância
Da sua essência
Temos que Amar
Senão para sempre
Como se fosse a primeira vez
Pois essa conta mágica
Da eterna juventude
Da intemporalidade dos sonhos
Foi o Amor
Que no principio dos tempos
Pela primeira vez
A Fez…