O Amor ensinou-me…:

Que nunca

Nunca

Nunca…

As sombras

Devem prevalecer

Pois corremos

O risco absurdo

E insensato

De o ver

Morrer

De termos que possuirmos uma fé infinita nele

Como no Invisível

Que tal como na transcendência

As coincidências

São uma forma

De ele se manifestar

Sem que se note

São uma forma

De termos de estar atentos

Aos mais pequenos sinais

E nele

Nunca deixarmos de acreditar

Do cinismo

E a mentira

Serem inimigos

Que nos condenam

A uma pérfida mortalidade

Que nos condena

A sermos velhos sem sonhos

Mortos antes do tempo

Que nos retiram

Da vida

A impoluta verdade

Que deve reger

O Reino dos Céus

Na Terra

Que é o Reino do Amor

Que deve transcender

Qualquer tipo de amargura

A mais lancinante

E profunda dor

Diz isto

Quem já viveu

Mil infernos

Mas que nunca perdeu a fé

Pois

Para mim

O Amor

É como uma religião

Podemos questioná-lo

Mas nunca duvidar

Do seu cerne

Da sua substância

Da sua essência

Temos que Amar

Senão para sempre

Como se fosse a primeira vez

Pois essa conta mágica

Da eterna juventude

Da intemporalidade dos sonhos

Foi o Amor

Que no principio dos tempos

Pela primeira vez

A Fez…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 26/01/2010
Código do texto: T2052212
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