Do que vivo

Não trago tristezas comigo.

Alguma saudade, talvez, na incerteza.

Não tenho proteção ou abrigo,

tão pouco conheço um amigo,

sobrevivo com minha destreza.

Sei o quanto valho quando anoitece,

quando volto para uma casa que não me pertence...

então, deito numa cama onde o cansaço me vence,

penso em coisas que não tive,

em momentos que não esqueço.

Então, amanhece.

Então, adormeço...

VASSALO
Enviado por VASSALO em 26/01/2010
Reeditado em 09/02/2019
Código do texto: T2052149
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.