Do que vivo
Não trago tristezas comigo.
Alguma saudade, talvez, na incerteza.
Não tenho proteção ou abrigo,
tão pouco conheço um amigo,
sobrevivo com minha destreza.
Sei o quanto valho quando anoitece,
quando volto para uma casa que não me pertence...
então, deito numa cama onde o cansaço me vence,
penso em coisas que não tive,
em momentos que não esqueço.
Então, amanhece.
Então, adormeço...