Rosa Azul

Vou bordando a fios dourados a

borboleta dos nossos dias,

cravejando o teu nome em diamantes.

Por que lamento tanta solidão?

Tantos anos sem o toque de tuas mãos,

que as minhas vestes amarrotaram

nas entrelinhas de tuas palavras

cheias de arrogância e frieza.

Vou delicadamente caseando o

bordado em pedrarias do passado...

Lembro-me do sorriso com os olhos,

das mãos firmes na Hattori,

dos passos furtivos na madrugada e

o caminho do guerreiro até a cama...

Apenas a primavera traz lembranças de

cerejeiras em flor,

onde busquei tantas vezes o teu amor...

Valkyrja
Enviado por Valkyrja em 26/01/2010
Reeditado em 28/01/2010
Código do texto: T2051454
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