CHOVENDO

A noite vem e com ela, uma tempestade...
Na solidão do meu quarto, fico a imaginar,
Não sinto a natureza lá fora,
Meu mundo, de repente, ficou vazio...
Ouço apenas o barulho da chuva caindo.
Minhas palavras perdem força, esperança,
Inúteis são os caminhos...
Não sei se estou sofrendo,
Entretanto, o tempo ajuda-me a sentir,
Nesse espaço vazio...
Eu e o meu travesseiro.
No silêncio das minhas perguntas,
Nada de repostas...
As palavras ficaram presas no sim,
O eterno se tranformou
Em pingos, pingos e pingos...
Da chuva que o amor levou.

Adriana Leal



Texto revisado por Marcia Mattoso