Gratidão

Chegastes como a brisa morna de verão

Doce...suave...quase uma falaz visão

E pouco a pouco vi romper os muros da minha solidão

Sem lembrar quanto nos custa o preço da ilusão

Entoei cantigas de amor em profusão

Chegaste! Como a promessa muda de unidas mãos

e caminhamos assim, só no compasso do coração

Na entrega total, eu não sabia, o sabor da desilusão,

Trago nos lábios o gosto amargo de beijos vãos

Que o amor não foi bastante para evitar a separação.

Sigo pela vida agora com os pés no chão

Já não temo da morte o cruel grilhão

Que dores maiores conheço com perfeição

Destinguir posso, em nuances, o real da imaginação

Por todo o mal que em bem se fez, a mimnha gratidão!