Até á Eternidade…(E depois de Um Certo Adeus…)
Na Minha Parede do Quarto da Minha Vida só estão os nomes, as frases, as datas que valem a pena. Tu estás lá 2 vezes, (és a única a ter esse privilégio) mas não sei se ficarás de facto. Em mim, sempre, mas como da última vez que nos separámos, não dissemos Adeus…; aprendi em Taizé que nunca se diz “Adeus”, mas sim um “Até Já…” pois isso é sinal de que nos haveremos de encontrar, um dia, mas haveremos…No teu caso não sei…sei que te amei e que de uma forma muito especial te haverei de amar eternamente, por infinitos motivos, mas o principal é que entre tantos sentires Tu poderias ter sido de facto A Tal…
Antes que seja tardiamente cedo
Antes que seja demasiado tarde
Beijo-te na distância possível
Até á Eternidade…
Pois sei quem sou
E ainda
Procuro saber mais
O meu lugar
Que espero
Um dia
Encontrar
A solidão em mim
É um misto
De personalidade
De saudade
Mas ela em ti
É marca
De uma
Bela
Mas distante
Sempre distante
Personalidade
Pergunto
Nas minhas eternas inquirições
O que faltou
Para sermos dois
Numa inquirição
Adiada
Para o dia
Que virá
Depois…
Floresces
Cada vez que te sinto
Cada vez
Que me sinto amar
Entre as estrelas
E tantas palavras
Entre as quais
É difícil
A certa
Reclamar
Foste
E cada vez que regressas
És
Uma revolução
Aquela certa
E determinada
Emoção
Que me faz morrer
E outra vez
Nascer
Que me faz querer
Na força
Que move
O nosso comum ser
Numa força indómita
Vontade te tocar a vida
E de não a deixar escapar
Pois a vida
É como areia da praia celestial
Que absurdamente
Deixo escapar entre os dedos
Numa história que se repete
Numa espécie de degredo
Numa noite bonita
Que acontece
Naquele momento mágico
No qual escolho as palavras certas
Aquelas
Que valham a pena
Em mais um poema
Para Ti
Onde te digo
“Amo-te…”
Antes que seja demasiado tarde
Onde nunca te direi resolutamente
Adeus
Numa frase da minha parede
Prefiro a expressão viva
“Até à Eternidade…”