BALADA PELO AMOR IMORTAL
Em manhã radiante de Sol
uma mulher a tremer, de Noite,
por seu amor imortal.
De Noite, também a tremer,
o amado responde, com a voz invisível
a ecoar... a ecoar... pelos oceanos...
As ondas trazem à areia
a jura que não se ouve
da voz do homem à distância.
Na sala desta mulher
solitária guitarra chora
a dor de um tempo partido.
A música... a verdadeira...
já não se consegue ouvir
perdida no ar... nas grutas...
Zuleika dos Reis, na manhã de 24 de janeiro de 2010.