Um sopro na Alma

Que á eternidade conduz

Nas contradições

Que tenho

Entre as minhas sombras

E a minha luz

Pois todos temos dor

Ela sempre existe

Sempre existirá

Mas a beleza da vida

É saber

E sentir

Que é ela que dá um certo gosto à existência

Pois se não fosse a dor

Não saberíamos

Nem aproveitaríamos

O Dom

Que é sorrir

E eu

Que já vivi mil anos

E tenho mais mil para viver

Não acumulo as dores

Faço

Por as esquecer

Não descurando contudo

As lições

Que ela me deu

Aprendendo a evitar

Novas armadilhas

Para o coração

Mantendo a alma saudável

Pronto para novas aventuras

Que me reserva

A portentosa Imensidão

Por isso te Amo

Amo a tua Alma

Num sopro

De perene Inspiração

Infinita

E de uma forma concreta

Mas ao mesmo tempo indefinida

Enquanto as Estrelas Brilharem

As palavras não me faltarem

A sede existencial

Ser uma realidade

E não apenas um ideal

Uma figura retórica

Desse tal Amor

Que é a minha Candeia

Que me ilumina

Independentemente

Do local

Indefinido

Para onde eu for…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 23/01/2010
Código do texto: T2046760
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