Um sopro na Alma
Que á eternidade conduz
Nas contradições
Que tenho
Entre as minhas sombras
E a minha luz
Pois todos temos dor
Ela sempre existe
Sempre existirá
Mas a beleza da vida
É saber
E sentir
Que é ela que dá um certo gosto à existência
Pois se não fosse a dor
Não saberíamos
Nem aproveitaríamos
O Dom
Que é sorrir
E eu
Que já vivi mil anos
E tenho mais mil para viver
Não acumulo as dores
Faço
Por as esquecer
Não descurando contudo
As lições
Que ela me deu
Aprendendo a evitar
Novas armadilhas
Para o coração
Mantendo a alma saudável
Pronto para novas aventuras
Que me reserva
A portentosa Imensidão
Por isso te Amo
Amo a tua Alma
Num sopro
De perene Inspiração
Infinita
E de uma forma concreta
Mas ao mesmo tempo indefinida
Enquanto as Estrelas Brilharem
As palavras não me faltarem
A sede existencial
Ser uma realidade
E não apenas um ideal
Uma figura retórica
Desse tal Amor
Que é a minha Candeia
Que me ilumina
Independentemente
Do local
Indefinido
Para onde eu for…