DESEJO INCONTROLÁVEL

A minha racionalidade pediu férias e não mora mais em mim;

Está trancada num camarim, donde percebe o estopim dessa detonação;

Com estilhaços de explosão, vertendo lavas alastradas no cetim;

Rios de delícias filtradas pelo rim, mares de delírio bombeados ao coração!

Se tua forma defronta minha mira, eu já não respondo por meus atos;

Torno-me refém dos fatos que me obrigam a não te resistir;

Nesse momento viver é te sentir, fugir seria para o peito um desacato;

Por isso todo empecilho eu mato, para poder te possuir!

Não como tantas vezes eu já fiz, nem como amei um outro alguém;

A voracidade que me vem é algo que não tem um referencial ou precedente;

É quente como o magma incandescente, misterioso como o além;

Comparativo algum não tem quando em mim se faz presente!

Diante de meus olhos o teu olhar é um assédio;

Teu atrativo é gigantesco prédio, cujo andar mais elevado eu quero;

Por isso por teu corpo me esmero e vivo essa doença sem remédio;

Contigo numa cama o resto é tédio e tudo que for feio fica belo!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 23/01/2010
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