Lábios do Desatino.

De todas as opiniões

A tua era a única.

Que importavam os peões?

Eu era Rei, minha Rai-nha!

Você que eu tanto queria.

Nada o que pensem

(Digam que minha poesia não presta),

Que não convence

Mesmo que minha vida é uma festa

Ou pior ainda: nada digam

Nem se manifestem

ou toquem a ferida

que não se infestem

Só os bons que me sigam

Eu e minha sombra

E o desejo que grita

Nada mais assombra

No caminho de um homem

Pode haver pedras

Obstáculos enormes

E também muitas perdas

alegria e tristezas

Chegadas e despedidas

Amor com certeza

E paixões sem medida

No meu caminho você

Seria este meu destino

Sentir do mel mais doce

Dos lábios do desatino

Desta moça formosa

Desta terra de alegria

Seria maneira honrosa

De terminar a poesia....

Walter Branco
Enviado por Walter Branco em 23/01/2010
Reeditado em 04/03/2010
Código do texto: T2045962
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