Você, minha traição
Um belo dia
Pelo qual ardia
Uma linda euforia
E a você pedia alforria.
Cria no seu sincero amor,
Porém, murchou a bela flor.
Do meu pensamento, tormento
Foi o que restou, rastro de lamento.
Aos poucos, foi só o que se concretizou.
O seu olhar inocente a mim me hipnotizou.
Confiei no seu valor, entreguei-me com amor-
Ilusão, e com frenesi, quase enloqueci o coração,
Palpitante à cardiopata, que à bela ilusão aqui mata.
O seu olhar
Tinha algo de triste
Parecendo o castigo do mal
E a sua íris a condenava na intenção.
Era a sua consciência com seu dedo em riste,
A lhe dar a mão e altercando a sua nefanda confusão.
E com olhar altivo, me fez mais passivo com os olhos a marejar.
Nada lhe faltava, belos filhos, conforto de um belo lar.
Acalenta-me, infelizmente, este fato comum,
O que pode ocorrer a qualquer um,
E que insista à vida o mal.
Pode ser resgate
A extrapolar.
São coisas do pseudoamor.
Quem ama não fere...