APENAS UM

APENAS UM

Paulo Gondim

22/01/2010

A porta se abriu e vi teu sorriso

Em contraste com minha impaciência

Inevitável o abraço, o beijo gostoso

O cheiro de queimado na pele

E toda uma saudade contida

Que logo foi esquecida

A porta se fecha e o mundo lá fora inexiste

Meu infinito são teus braços

Já não somos dois, mas apenas um

Tal é o envolvimento dos corpos

Na ternura do momento, no contentamento

Que só nós nos permitimos

Paulo Gondim
Enviado por Paulo Gondim em 22/01/2010
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