FÔLEGO DE AMOR!
Palavras, palavras, palavras,
Somente sinto em te dizer,
O quão belo são parábolas,
O quanto sinto em perder.
São meros espectros de escalas,
Onde um sonho está a desfalecer,
No verdugo de minhas palavras,
Sinto minha alma padecer.
Palavras, palavras, palavras,
Quanto de mim devo dizer,
A um sonho jamais se iguala,
Essas palavras que de mim saem a correr.
E a ti que minha alma expira,
Rogo-lhe em suplica por minha sorte,
Sinto ainda um fôlego que meu amor inspira,
Não faça de suas palavras a minha morte.
Palavras, palavras, palavras,
Quanto amor se joga fora,
Com apenas meras parábolas,
Uma vida se devora!