PENSANDO EM TI

Finalmente, depois de um longo tempo provaste

o que é ser coligada do nada, ver o dia

terminar, a lua nascer e a tristeza

chegar só para maltratar.

Agora sim, conheceste a dor de uma ausência,

como o porquê que os olhos marejam, o porquê

perde-se o sono e a razão de ser invadido

por um desejo de sucumbir.

Até que enfim, chegaste à conclusão que não

há como vivermos separados, iludirmos com banalidades

nossas vidas se no final, acabamos

no vazio dos braços da saudade.

E por falar em saudade volte logo, teus pertences

continuam intato ademais, não quero saber

do que aconteceu neste tempo de cegueira e agora,

o nosso bem maior recomenda deixarmos de ser abstratos.

Apresse-se, temos que ressuscitar o que desapareceu

como espiral no fundo do mar, urge darmos nova

vida para o nosso sentimento, ele não

permite mais demora.

Volte, este afeto permaneceu muito tempo

latente, vamos dar-lhe a pompa que merece,

reafirmar aquela promessa de trato a ser

cumprido, e depois, bem, depois sermos

envolvidos por nossa sede ardente... de amar.

Wil
Enviado por Wil em 21/01/2010
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