Alimento da Alma
Acordei-me agoniado pedindo socorro
Para que eu dormisse um pouco mais,
Sei que um sonho não se desfaz,
Mas como humano que sou eu morro.
Desejava ardentemente não parar de sonhar,
Por isso despertei de forma tão insólita...
O devaneio me envolveu numa brisa eólica
Em que eu sobrevoava a água do mar.
Em suas ondas havia homens-peixe e sereias
Saboreando farto cardápio em suntuosa ceia
Onde o amor alimentava em forma de energia...
Pude compreender a sublimidade do amor
Que tem de estar presente seja onde for
Para que nossos sonhos não sejam simples alegorias!