DESDE QUANDO... 

Desde quando...
Não fere que finalmente descobri-lo e
Hoje eu olho e sinto mil coisas ao mesmo tempo
A ver se me procurou, para ver se eu olhei
Tenho muito a aprender, deslizo nos momentos
E tudo que eu tenho é o seu olhar
a me guiar pelo obscuro ego.



Desde quando...
Brisas das minhas lembranças vêm para transbordar ?
Se a loucura de amar,
renegas o que pouco tens para dar
Eu reconheço... eu sei das portas
Abro somente uma vez e não mais
caminho sempre buscando meu destino
renasço a cada amanhecer
para que assim a vida não me faça enlouquecer
e assim me esqueças de viver



Desde quando eu estarei esperando?
De onde eu estou procurando ?
Desde quando a vida perdeu o colorido?
Desde quando as flores não nascem mais?
Seus olhos no céu, são nuvens azuis de pálida quimera
contraste ilusório entre o incerto e o acaso
Eu olhei infindas madrugadas
busquei respostas ensolaradas
E não me amas, você sabe !
E agora percebo ...Pode parecer ousadia
Mas é puro sentimento
Por favor, não me diga nada, faça silêncio.



Eu vou dirigir pelas ruas executando
Vamos muito além do que você pensa
E se eu perguntar, se você perguntar
Eu tenho muito a oferecer
Eu abro as portas e fecho a janela
E não vou procurar mais sentido à minha dor
Expulso o que há de mal
faço das distancias algo banal
revelo ao mundo meu sentir
no pulsar do que há de vir
do que não sei e desde quando já é
passo a passo unindo o meu desejo ao que você quer.
Desde quando...






Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 20/01/2010
Reeditado em 20/01/2010
Código do texto: T2040777
Classificação de conteúdo: seguro
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